terça-feira, 22 de março de 2011

Alunos da UFFS protestam contra corte de recursos

Medida reduz repasse de R$ 500 mil para R$ 250 mil

Cerca de 150 alunos de três cursos da UFFS - Universidade Federal Fronteira Sul (campus de Erechim) realizaram na tarde desta segunda-feira, 21, um protesto. Eles deslocaram-se desde a universidade, por enquanto funcionando no Seminário Nossa Senhora de Fátima, até o centro da cidade, concentrando-se inicialmente em frente à prefeitura e depois dentro do prédio. Uma comissão foi recebida pelo prefeito em exercício, Marcelo Demoliner. Os universitários querem apoio das autoridades municipais para tentar sensibilizar o Ministério da Educação, MEC, para rever o corte no repasse de recursos usados para deslocamento e transporte de alunos com fins de estudo em outras cidades.

Segundo a universitária Leidiane Aparecida da Cruz, do cursos de Ciências Sociais da campus da UFFS de Erechim, a redução no repasse de recursos para fins de deslocamentos de alunos da UFFS caiu de R$ 500 mil para R$ 250 mil. Ela explica que no ano passado o MEC repassou R$ 500 mil e como as turmas dobraram em 2011, no segundo ano de aulas da UFFS, havia um pedido para os recursos passarem a R$ 800 mil. Os alunos foram surpreendidos com o anúncio do MEC de que além da verba não passar de R$ 500 mil para R$ 800 mil, conforme a reivindicação, ela caiu para R$ 250 mil. Segundo a universitária do curso de Ciências Sociais, campus da UFFS de Erechim, Leidiane Aparecida da Cruz, “o corte atinge os campi de Erechim, Cerro Largo/RS, Chapecó//SC, Realeza e Laranjeiras/PR”.

A UFFS possui em Erechim 800 alunos e sua reitoria fica em Chapecó/SC. Na manifestação feita em Erechim, os alunos concentraram-se nas escadarias internas da prefeitura, enquanto que uma comissão foi recebida pelo prefeito em exercício, Marcelo Demoliner e secretários. Segundo o secretário de educação de Erechim, Anacleto Zanella, um dos batalhadores pela instalação da UFFS no sul do país, o que houve foi um "contigenciamento de recursos pelo MEC a pedido do governo federal" Ele disse que a medida abrange basicamente a área de viagens, locação de veículos e diárias. Ainda de acordo com o secretário Zanella, o orçamento do MEC não foi reduzido.
* José Adelar Ody: Redação Jornal Boa Vista e Rádio Cultura.
* Crédito fotos: Rodrigo Finardi.

Matéria retirada de www.jornalboavista.com.br

Acadêmicos da UFFS protestam contra corte de verbas


Estudantes da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS)  realizaram um manifesto, na tarde desta segunda-feira (21), em Erechim. Eles protestam contra a redução do orçamento para diárias e locações de veículos para viagens, divulgado pelo Ministério da Educação. Com faixas, os acadêmicos percorreram as principais avenidas da cidade, até a prefeitura, onde pediram apoio do município para reverter a decisão do Ministério.

- O Campus de Erechim vive de locação, não tem uma estrutura e nós dependemos de viagem de campo, que fazem parte do currículo. Nós não podemos desembolsar  o que a universidade deveria lançar –  diz a estudante Leidiane Aparecida da Cruz.

Em Erechim, a UFFS atende 800 estudantes em oito cursos.  As aulas acontecem no Seminário Nossa Senhora de Fátima, enquanto os prédios do campus não ficam prontos. A estrutura definitiva será construída  às margens da RS 135. Com a redução da verba para viagens e diárias dos alunos  em 50%, as aulas em laboratórios e cursos em outros campi podem ser canceladas.

- Tem disciplinas de  abril e maio que foram trancadas. A Semana Acadêmica  de todos os cursos foi cancelada –  diz a acadêmica Izabela Fagundes.

- Por causa das verbas,  paralisou tudo e não temos como terminar o curso e acabar nossa formação – continua  Izabela.

Segundo a Direção do Campus, a Universidade vai fazer um levantamento dos gastos e necessidades de recursos para viagens dos estudantes, para tentar reverter a decisão do governo. Uma reunião com o Ministério da Educação foi marcada para a próxima quarta-feira.

- Os estudantes não terão nenhum prejuízo com alguma atividade de campo, com deslocamento. Faremos o possível para manter a normalidade – afirmou o diretor do Campus Erechim, Ilton Benoni da Silva.

Segundo os estudantes, as manifestações devem continuar nesta terça-feira (22).

 José Quintana Jr., RBS TV

Veja a reportagem completa no RBS Notícias desta segunda-feira (21).
http://wp.clicrbs.com.br/erechim/2011/03/21/academicos-da-uffs-protestam-contra-corte-de-verbas/

domingo, 20 de março de 2011

Membros da (CMS) organizam ações de repúdio contra Barack Obama por todo o país

As entidades da Coordenação de Movimentos Sociais (CMS), entre elas Cebrapaz, CUT, MST, UNE, Ubes, CTB, Conam, Unegro e sindicatos estaduais e municipais de várias capitais, criticam a política de duas caras do mandatáiro dos Estados Unidos, que utiliza uma retórica demagógica de defesa da paz e dos direitos humanos, mas na prática realiza uma política militarista e de intervenção contra países e povos soberanos. Os protestos mostram que manifestação organizada pelo governo estadual do Rio de Janeiro, com a colaboração da embaixada dos EUA no Brasil, na Cinelândia, não refletem os sentimentos do povo brasileiro.

Leia a íntegra do documento que circula entre as entidades do movimento social e será submetida a apreciação e aprovaçlão em plenária a ser realizada na quarta-feira (16).

"Os movimentos sociais brasileiros rechaçam a presença de Barack Obama em nosso país. Obama chegou à presidência dos Estados Unidos em 2008 opondo-se em tese à política de guerra de George W. Bush e fazendo promessas de paz e respeito ao direito internacional.

A evolução dos acontecimentos mostrou que a política externa do imperialismo norte-americano continua em essência a mesma.

O atual mandatário dos Estados Unidos mantém a orientação belicista de ocupar países e agredir povos em nome da “luta contra o terrorismo”. Seu objetivo principal é reafirmar a hegemonia estadunidense no mundo, inclusive na área militar.

Sob Barack Obama, os Estados Unidos mantiveram a presença das tropas de ocupação no Iraque e no Afeganistão.

O imperialismo estadunidense, sob a presidência de Barack Obama reafirmou o apoio à política genocida do Estado sionista israelense contra o povo palestino.

Foi sob a liderança de Barack Obama que a principal organização agressiva do imperialismo, a Otan – Organização do Tratado do Atlântico Norte consagrou o “novo conceito estratégico”, arrogando-se o direito de intervir militarmente em qualquer região do planeta. É também Obama que estimula a instalação de bases militares em todo o mundo.

É a gestão de Barack Obama que, reafirmando a primazia norte-americana quanto à posse e uso de armas nucleares, exerce chantagens, pressões, ameaças e sanções contra os países que não aceitam os ditames dos EUA nesta questão.

Como latino-americanos, afirmamos que a política dos Estados Unidos para a América Latina não mudou em nada. Não aceitamos a manutenção do bloqueio a Cuba, as provocações contra a Venezuela, a Nicarágua, a Bolívia e o Equador.

O governo Obama apoiou o golpe militar em Honduras, que retirou do poder o presidente legitimo Manuel Zelaya, e mantém o apoio ao atual governo de fato, que é denunciado por inúmeras violações aos direitos humanos. Na sequência do golpe, os EUA instalaram duas novas bases militares neste país.

Repudiamos a ampliação da presença militar dos EUA na região, tanto as iniciativas para instalar novas bases militares na Colômbia, quanto a movimentação de tropas na Costa Rica e no Panamá.

Os Estados Unidos, no apagar das luzes do governo de Bush, reativaram a 4ª Frota de sua marinha de guerra, que Obama mantém. A presença dessa frota agressiva constitui uma ameaça a todos os países soberanos da região. No caso do Brasil, é uma clara ameaça em relação às imensas jazidas petrolíferas descobertas em nossa costa.

Os Estados Unidos nunca abriram mão do objetivo de dominar nossos países e continuam considerando nosso continente como sua área de influência. Sua cobiça sobre nossas riquezas é ilimitada.

Obama chega ao Brasil num momento em que os Estados Unidos e seus aliados, principalmente os europeus, preparam-se para realizar novas intervenções militares. Agora, no norte da África, onde, com vistas a assegurar o domínio sobre o petróleo, adotam a opção militar como a principal estratégia. O imperialismo estadunidense quer arrastar as Nações Unidas para sua aventura.

Hoje, 20 de março, dia em que Obama visita o Brasil, acontecem manifestações em todo o mundo convocadas pela Assembleia Mundial dos Movimentos Sociais realizada durante o Fórum Social Mundial de Dacar, Senegal. O dia de mobilização global foi convocado para afirmar a “defesa da democracia, o apoio e a solidariedade ativa aos povos da Tunísia e do Egito e do mundo árabe”. O 20 de março é um Dia Mundial de Luta contra as bases militares dos Estados Unidos, de solidariedade com o povo árabe e do norte da África e também de apoio à resistência palestina e saharauí.

O Brasil e a América latina vivem um novo momento, de democracia, soberania, interação e unidade e estão criando seus próprios mecanismos multilaterais. Não aceitam mais viver sob o jugo e a ingerência do imperialismo norte-americano".

Queremos um mundo de paz e solidariedade!

Abaixo o imperialismo estadunidense!

O imperialismo não é invencível e será derrotado!"

Por Portal Vermelho.

www.ujs.org.br

domingo, 27 de fevereiro de 2011

JORNADA DE LUTAS!

UCE Convoca Estudantes de Santa Catarina a se mobilizarem para a Jornada de Lutas em defesa das principais bandeiras do movimento estudantil, como o Plano Nacional de Educação (PNE): 10% do PIB e 50% do fundo do pré-sal para a Educação
A UNE e a UBES no dia (17),  de Janeiro convocou oficialmente os estudantes a se mobilizarem em suas escolas e universidades a participarem da Jornada de Lutas 2011. Durante uma semana no mês de março, jovens de todos os estados devem sair às ruas, em atos culturais, políticos e manifestações, chamando a atenção da sociedade e do governo sobre as reivindicações do movimento estudantil.
Nesta edição da Jornada de Lutas das entidades estudantis, o Plano Nacional de Educação (PNE) centraliza os debates, especialmente no que se refere ao financiamento. Com o slogan "Por um PNE que esteja a serviço do Brasil", a mobilização estudantil "vai exigir que 10% do PIB nacional seja investido em Educação, assim como 50% do Fundo Social do Pré-sal", disse o presidente da UCE, Vander Rodermel.
Sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), cujas diretrizes foram elaboradas em 2010 pelo movimento educacional durante a CONAE - Conferência Nacional de Educação, foram aprovadas resoluções que são emendas para alterar a proposta final apresentada pelo MEC ao Congresso. Entre elas, há duas questões que se destacam: a demanda de que a meta de investimento em educação seja de 10% do PIB e a batalha por 50% do Fundo Social do pré-sal para Educação. Quanto a esta pauta, Augusto Chagas, presidente da UNE convocou: "Essa luta não se finda com o veto do presidente Lula. Vamos lutar pela derrubada do veto e, também, pela incorporação dessa bandeira no texto do PNE".
 
União Catarinense dos Estudantes - UCE